sábado, 17 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
Perda de amores
Perdi meu filho! Perdi minha filha!
Estas são expressões lacrimosas de
pais vestidos de dor, pela morte dos seus filhos.
A lógica humana pondera que os pais
devam morrer antes dos filhos. Seria a ordem natural das coisas. - Comenta-se.
No entanto, a vida tem suas próprias
diretrizes e não segue a lógica que se lhe tenta determinar.
Cada ser tem seu tempo certo de vida.
Seu momento de partir.
Cada criatura traz, ao nascer, a
programação que estabelece o quantum de anos deva transitar sobre a
Terra.
Por isso, inúmeras vezes, partem
antes os filhos do que seus pais.
Isso sem se falar das mortes que
ocorrem por conta e risco da imprudência, dos desatinos, das inconsequências
mundanas.
De toda forma, o processo de
separação pela morte é extremamente doloroso, na Terra.
Acostumados à vestimenta carnal,
grosseira, impedidos de ver o mundo invisível, que nos cerca, choramos a
ausência dos que nos disseram o grande adeus, na aduana da morte.
Chorando e lamentando, falamos de perda. Mas, como escreveu José Saramago: Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo.
Eis o ponto. Ninguém perde ninguém.
Os filhos nos são confiados à guarda pela Divindade. Os pais nos são oferecidos
como portos de segurança.
Cada pessoa que nos conquista a
afeição pode permanecer conosco um tempo mas, bem poderá ser convidada ao
retorno, antes de nós.
Compete-nos, portanto, estarmos
preparados a fim de que não detenhamos as lutas porque alguém se foi. Não nos
vistamos de crepe porque a morte arrebatou o ser amado do nosso lado.
Sobretudo não utilizemos palavras
como perda, pois que o que se verifica é a
ausência da presença física.
Os que partem prosseguem nutrindo por
nós os mesmos sentimentos.
Se nos amam, envolvem-nos com seus
abraços espirituais de forma constante. De onde se encontrem, trabalhando no
bem, crescendo no progresso, nos enviam suas mensagens de luz.
Aguardam-nos, a cada noite, o
desprendimento do corpo para dialogarem conosco mais intensamente. E nos
abençoam as lembranças, fazendo-nos tudo recordar como um delicado sonho, ao
despertar.
Alegram-se com nossas conquistas.
Fazem-se presentes em nossas festividades e nos enxugam as lágrimas, nos dias
de desolação.
Alimentam a nossa saudade com suas
sutis presenças e, vez ou outra, espalham o perfume do seu amor, causando-nos
doces emoções.
Incentivam-nos nas lutas de cada dia
e aguardam, paciente e amorosamente, que os anos transcorram a fim de que se
processe o reencontro.
Eles nos disseram Até logo mais,
não Adeus.
Afetos ausentes. Não perdidos, nem
desaparecidos.
Pensemos nisso e reformulemos nossos
pensamentos e palavras.
Redação do Momento
Espírita.
Em 02.04.2012
Em 02.04.2012
Mães e/ou Pais que “perderam”
filhos, os Próximos Encontros do Grupo Mãos Dadas, serão, dias 06 e 20 de outubro
e 03 e 17 de novembro Sábados, às 9 horas. Sejam Bem-vindos!
Dúvida ligue para Elenita.
(55)84411649/91069692/99353625
http://maesefilhosqpartiram.blogspot.com.br/2011/07/maes-que-perderam-filhos.html
Facebook: Grupo Mãos Dadas
quinta-feira, 28 de junho de 2012
sábado, 19 de maio de 2012
Mães e/ou Pais que “perderam” filhos
o Próximo Encontro do Grupo de Mãos Dadas, dias 02, 16 e 30 de junho /sábados,
às 9 horas no Centro Espírita Nosso Lar. Rua
Vigário Jobim (entrada ao lado da Barraca Pampa na Av. Tamandaré).
Sejam Benvindos!
Dúvida ligue para Elenita.
(55)84411649/91069692/99353625
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Próximo Encontro dia 21 de abril /sábado,às 9 horas .
Mãos Dadas símbolo de união, fraternidade e solidariedade
Por Otalicio J D do Amaral
.
Diz um texto que circula na Internet há muito... A Vida Ensina... O que não deixa de ser uma grande verdade, mas por vezes essa verdade machuca, faz doer, faz chorar lágrimas que não se quer de forma alguma. Informados que fomos a algum tempo de que algumas pessoas estavam constituindo um grupo um pouco diferente de outros, mas com a intenção de mostrar que Amor, União, Fraternidade e Solidariedade podem e devem de andar juntos, fomos à procura da pessoa que desde 2004 acalentava esse desejo de formar um grupo diferente, um grupo que reuniria e reúne mães que tiveram uma dura experiência, a da perda de um filho. Elenita Passos recebeu nossa reportagem e nos respondeu a alguns questionamentos, com muita tranquilidade, que com o passar dos minutos vimos ser sua marca o que nos deixou bem a vontade de fazermos as perguntas.
FP – Elenita conta para nossos leitores o que te levou a formar um grupo de mães que perderam filhos de alguma forma, por doença, acidente, crime (assassinato)?
Elenita - Amaral, eu em 17 de julho de 2004 tive meu filho tirado de mim brutalmente, ele foi assassinado, então passado esse episódio comecei a acalentar uma ideia, naturalmente pensando em outras mães que estavam na mesma situação que a minha, como levar uma palavra amiga, como nos fazer reunir para trocarmos experiências, colocarmos pra fora nossa tristeza, e também lembrar os momentos felizes que tivemos com aqueles que partiram nos deixando a ausência da presença e a presença da ausência em nós, que chamamos de saudade? E isso não foi assim rápido, levou algum tempo para amadurecer.
FP – Tu queres nos dizer que precisou amadurecer essa ideia, tiveste que, digamos, te preparar para o momento oportuno, que quando chegasse a hora iria acontecer?
Elenita – É... Na verdade parece que algo nos leva pra esse caminho de amadurecimento como pessoa, nos tornando melhor no entendimento de tudo o que acontece com uma mãe que tem essa, não sei te definir, mas digamos desagradável experiência. Uma mãe que passa por isso jamais será a mesma pessoa, passamos a ver as mesmas coisas que víamos antes, mas de uma forma diferente. A dor da perda de um filho é uma dor que podemos dizer pior, principalmente porque a nosso ver contraria a nossa natureza de que os pais normalmente partem antes dos filhos. E isso nos torna muito frágeis no entendimento dessa questão que é o mistério que nos cerca a respeito da vida.
FP – Então quando foi que o grupo se formou de fato?
Elenita – O grupo teve seu inicio no ano que passou no dia 09 de Julho de 2011, depois que fizemos alguns convites e enviamos alguns e-mails tipo cartaz a alguns amigos e uma boa parcela repassou a outros e alguns outros divulgaram em igrejas, casas espiritas e também naquele contato pessoal, pessoas que sabiam que alguém havia tido esse fato na família, recebi, recebemos um belo apoio o que nos fortaleceu e muito.
FP – Algum outro fato marcou esse inicio de atividades?
Elenita – Olha, podemos dizer que sim, em fevereiro de 2011 um acidente ceifou do convívio da família de uma amiga, a filha desta, Dilene Pietro, que me ajudou a concretizar a formação do grupo.
FP – Onde se reúne o grupo? Tem algum vinculo com algum grupo religioso?
Elenita – O grupo se reúne no primeiro e no terceiro sábado de cada mês as 9,00 horas no Centro Espirita Nosso Lar, que fica ali na rua Vigário Jobim, embora nos reunamos em um Centro Espirita nada tem em haver com religião, apenas nos cedem o espaço gentilmente, não é um grupo religioso, nosso grupo é de solidariedade, de apoio de uma para com as outras, quando nos encontramos nossa saudação é um abraço de coração com coração, onde se passa o melhor que temos em nós. Depois fazemos uma oração pois somos todas cristãs, sempre pedindo proteção a nós aos nossos amores que partiram.
FP – E os pais, homens, podem participar do grupo?
Elenita – Uma boa pergunta Amaral, mas é claro que pode e sentimos que deve de participar, a ideia inicial era de mães... Mas basta que o nome agora é Grupo Mãos Dadas, pois a simbologia de significado é de ajuda, de carinho, de afago que mãos proporcionam.
PF – Além de toda essa gama de conhecimentos em troca constante o que mais esse grupo tem e como pode ser possível realizar um voluntariado nessa questão de ajuda?
Elenita – Novamente uma boa pergunta, que respondo com muita felicidade, conseguimos entre nós mesmas roupas, calçados, e outras variedades, realizamos feiras e vendemos tudo a preços módicos, a partir de R$ 0,50 a unidade das roupas, calçados e assim por diante, com o dinheiro arrecadado compramos alimentos, e nos dirigimos a algumas vilas já escolhidas em nossas reuniões e entregamos para famílias necessitadas. Como já falamos e voltamos a frisar, o grupo é aberto a pessoas que tiveram essa triste e dolorosa experiência, não importa a religião, sua condição social, sua raça, o que nos interessa é que queira ser solidária, ser amiga, ser aprendiz, ser companheira, e que goste de gente.
FP – O Grupo Mãos Dadas recebe auxilio de algum profissional em psicologia e assistência social?
Elenita – Sim recebemos voluntariado de uma psicóloga Elenice Pazzetto e na área de assistência social de Margarete Vaz, ambas nos ensinam muito nessa questão que mexe com o nosso psicológico, com a nossa cabeça como se diz comumente. Nós como grupo que somos, só temos de agradecer por esta ajuda que essas profissionais nos dão, é muito agradável tê-las junto de nós.
FP – Elenita para finalizar gostaria de deixar alguma mensagem, algum agradecimento a alguém?
Elenita – Amaral, o que dizer em um momento desses, só agradecer ao Portal Fronteira da Paz, seu criador senhor Julio Reinecken, Direção e Equipe de Reportagem pela oportunidade de contar algo de nosso Grupo, de falar sobre perda de entes queridos, de entendimento de alguma maneira dessa situação que nos é muito complicada, mas este é um dos segredos da vida, para a vida. Seremos sempre gratos como grupo por esta oportunidade. E estaremos sempre aqui para ajudar alguém na situação que nos é peculiar. Obrigada mais uma vez.
Ao finalizarmos a reportagem com a Elenita ficou em nós, impresso, a vontade dessa mulher de querer ser solidária com outras mulheres que como ela tem em si a marca de saber o que acontece uma com a outra, a marca da mulher guerreira que junto com suas companheiras enfrenta o desafio de fortalecer a fé, de acreditar que é possível de mãos dadas se ter união, de ser fraterna, de ser solidária, de que juntas é possível um mundo melhor, de se fazer a caminhada evolutiva mais suave e de tornar o AMOR palpável na vida de cada uma e ainda poder distribuir aos menos favorecidos, e assim nos fazendo lembrar de que isso é na verdade fazer Caridade, é distribuir o maior sentimento que está em nós.
Diz um texto que circula na Internet há muito... A Vida Ensina... O que não deixa de ser uma grande verdade, mas por vezes essa verdade machuca, faz doer, faz chorar lágrimas que não se quer de forma alguma. Informados que fomos a algum tempo de que algumas pessoas estavam constituindo um grupo um pouco diferente de outros, mas com a intenção de mostrar que Amor, União, Fraternidade e Solidariedade podem e devem de andar juntos, fomos à procura da pessoa que desde 2004 acalentava esse desejo de formar um grupo diferente, um grupo que reuniria e reúne mães que tiveram uma dura experiência, a da perda de um filho. Elenita Passos recebeu nossa reportagem e nos respondeu a alguns questionamentos, com muita tranquilidade, que com o passar dos minutos vimos ser sua marca o que nos deixou bem a vontade de fazermos as perguntas.
FP – Elenita conta para nossos leitores o que te levou a formar um grupo de mães que perderam filhos de alguma forma, por doença, acidente, crime (assassinato)?
Elenita - Amaral, eu em 17 de julho de 2004 tive meu filho tirado de mim brutalmente, ele foi assassinado, então passado esse episódio comecei a acalentar uma ideia, naturalmente pensando em outras mães que estavam na mesma situação que a minha, como levar uma palavra amiga, como nos fazer reunir para trocarmos experiências, colocarmos pra fora nossa tristeza, e também lembrar os momentos felizes que tivemos com aqueles que partiram nos deixando a ausência da presença e a presença da ausência em nós, que chamamos de saudade? E isso não foi assim rápido, levou algum tempo para amadurecer.
FP – Tu queres nos dizer que precisou amadurecer essa ideia, tiveste que, digamos, te preparar para o momento oportuno, que quando chegasse a hora iria acontecer?
Elenita – É... Na verdade parece que algo nos leva pra esse caminho de amadurecimento como pessoa, nos tornando melhor no entendimento de tudo o que acontece com uma mãe que tem essa, não sei te definir, mas digamos desagradável experiência. Uma mãe que passa por isso jamais será a mesma pessoa, passamos a ver as mesmas coisas que víamos antes, mas de uma forma diferente. A dor da perda de um filho é uma dor que podemos dizer pior, principalmente porque a nosso ver contraria a nossa natureza de que os pais normalmente partem antes dos filhos. E isso nos torna muito frágeis no entendimento dessa questão que é o mistério que nos cerca a respeito da vida.
FP – Então quando foi que o grupo se formou de fato?
Elenita – O grupo teve seu inicio no ano que passou no dia 09 de Julho de 2011, depois que fizemos alguns convites e enviamos alguns e-mails tipo cartaz a alguns amigos e uma boa parcela repassou a outros e alguns outros divulgaram em igrejas, casas espiritas e também naquele contato pessoal, pessoas que sabiam que alguém havia tido esse fato na família, recebi, recebemos um belo apoio o que nos fortaleceu e muito.
FP – Algum outro fato marcou esse inicio de atividades?
Elenita – Olha, podemos dizer que sim, em fevereiro de 2011 um acidente ceifou do convívio da família de uma amiga, a filha desta, Dilene Pietro, que me ajudou a concretizar a formação do grupo.
FP – Onde se reúne o grupo? Tem algum vinculo com algum grupo religioso?
Elenita – O grupo se reúne no primeiro e no terceiro sábado de cada mês as 9,00 horas no Centro Espirita Nosso Lar, que fica ali na rua Vigário Jobim, embora nos reunamos em um Centro Espirita nada tem em haver com religião, apenas nos cedem o espaço gentilmente, não é um grupo religioso, nosso grupo é de solidariedade, de apoio de uma para com as outras, quando nos encontramos nossa saudação é um abraço de coração com coração, onde se passa o melhor que temos em nós. Depois fazemos uma oração pois somos todas cristãs, sempre pedindo proteção a nós aos nossos amores que partiram.
FP – E os pais, homens, podem participar do grupo?
Elenita – Uma boa pergunta Amaral, mas é claro que pode e sentimos que deve de participar, a ideia inicial era de mães... Mas basta que o nome agora é Grupo Mãos Dadas, pois a simbologia de significado é de ajuda, de carinho, de afago que mãos proporcionam.
PF – Além de toda essa gama de conhecimentos em troca constante o que mais esse grupo tem e como pode ser possível realizar um voluntariado nessa questão de ajuda?
Elenita – Novamente uma boa pergunta, que respondo com muita felicidade, conseguimos entre nós mesmas roupas, calçados, e outras variedades, realizamos feiras e vendemos tudo a preços módicos, a partir de R$ 0,50 a unidade das roupas, calçados e assim por diante, com o dinheiro arrecadado compramos alimentos, e nos dirigimos a algumas vilas já escolhidas em nossas reuniões e entregamos para famílias necessitadas. Como já falamos e voltamos a frisar, o grupo é aberto a pessoas que tiveram essa triste e dolorosa experiência, não importa a religião, sua condição social, sua raça, o que nos interessa é que queira ser solidária, ser amiga, ser aprendiz, ser companheira, e que goste de gente.
FP – O Grupo Mãos Dadas recebe auxilio de algum profissional em psicologia e assistência social?
Elenita – Sim recebemos voluntariado de uma psicóloga Elenice Pazzetto e na área de assistência social de Margarete Vaz, ambas nos ensinam muito nessa questão que mexe com o nosso psicológico, com a nossa cabeça como se diz comumente. Nós como grupo que somos, só temos de agradecer por esta ajuda que essas profissionais nos dão, é muito agradável tê-las junto de nós.
FP – Elenita para finalizar gostaria de deixar alguma mensagem, algum agradecimento a alguém?
Elenita – Amaral, o que dizer em um momento desses, só agradecer ao Portal Fronteira da Paz, seu criador senhor Julio Reinecken, Direção e Equipe de Reportagem pela oportunidade de contar algo de nosso Grupo, de falar sobre perda de entes queridos, de entendimento de alguma maneira dessa situação que nos é muito complicada, mas este é um dos segredos da vida, para a vida. Seremos sempre gratos como grupo por esta oportunidade. E estaremos sempre aqui para ajudar alguém na situação que nos é peculiar. Obrigada mais uma vez.
Ao finalizarmos a reportagem com a Elenita ficou em nós, impresso, a vontade dessa mulher de querer ser solidária com outras mulheres que como ela tem em si a marca de saber o que acontece uma com a outra, a marca da mulher guerreira que junto com suas companheiras enfrenta o desafio de fortalecer a fé, de acreditar que é possível de mãos dadas se ter união, de ser fraterna, de ser solidária, de que juntas é possível um mundo melhor, de se fazer a caminhada evolutiva mais suave e de tornar o AMOR palpável na vida de cada uma e ainda poder distribuir aos menos favorecidos, e assim nos fazendo lembrar de que isso é na verdade fazer Caridade, é distribuir o maior sentimento que está em nós.
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domingo, 5 de fevereiro de 2012
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